Devido à situação que estamos a viver do coronavírus, COVID-19, anunciamos a todos os nossos amigos e benfeitores que na próxima solenidade de São José não poderemos acolhe-los para a celebração da Eucaristia, como fazemos todos os anos. Recordamos-vos sempre nas nossas orações, mas principalmente fá-lo-emos neste dia tão festivo, encomendando todas as vossas intenções e necessidade a São José, nosso querido protetor e intercessor.
No dia 19 de março também é o dia do seminário, e, por isso somos convidados a rezar pelos seminaristas, sacerdotes e pelo aumento de vocações. E, porque São José é um PAI, também celebramos o dia do pai.
São José com a sua vida humilde e silenciosa ensina-nos muitas virtudes. São João Paulo II escreveu sobre este santo uma Exortação Apostólica (Redemptoris Custos) que poderá ser de grande ajuda nestes tempos que estamos a viver. Aprendamos deste Santo a paciência, docilidade e obediência à vontade de Deus.
Para as Irmãzinhas dos Pobres, São José ocupa um lugar muito especial. Santa Joana Jugan, fundadora desta Congregação, considerava-o como seu grande «ajudante», protetor e padroeiro, através do qual, a Divina Providencia chegava prontamente; confiava-lhe todas as suas preocupações. Tinha uma grande confiança e devoção a ele, e, em todas as circunstâncias procurava comunicar estes mesmos sentimentos às noviças. Fê-lo muitas vezes, mostrando-lhes uma estátua que tinha do Santo. Santa Joana Jugan contemplando a São José, chefe e guarda da Sagrada Família, dirigiu-se-lhe com uma confiança inquebrantável para obter o pão dos seus pobres. Todos estes ensinamentos continuam vivos em cada casa das Irmãzinhas, nomeadamente a confiança na Divina Providencia, pois sabem que Deus nunca abandonará os seus pobres. Os benfeitores são os instrumentos escolhidos por Nosso Senhor para dar de comer a todos eles e, por isso, as Irmãzinhas dirigem-se confiadamente a São José, entregando-lhe todas as necessidades e intenções destes.
São José, humilde, silencioso, forte, pobre, paciente, operário de Nazaré, é una figura a imitar no nosso tempo. É um exemplo de todas estas virtudes, não só para os pais, mas para todo o homem de boa vontade. São José, rogai por nós!
As Irmãzinhas dos Pobres, ante esta urgência sanitária que se vive em todo o mundo, queremos proteger acima de tudo os velhinhos residentes nas nossas casas. Por isso, estamos a usar todos os meios que estão ao nosso alcance, seguindo sempre todas as indicações das autoridades de saúde. Deste modo, as visitas a cada uma das nossas casas são restritas às pessoas do exterior, visitas dos familiares e atos religiosos.
No passado dia 11 de março, o Santo Padre Francisco na Santa Missa, que teve ausência de fiéis e foi celebrada no Santuário de Nossa Senhora do Divino Amor, enviou uma mensagem em vídeo em que dirigia a sua oração à Virgem Maria: “Lembrai-Vos, ó piíssima Virgem Maria,…”
Nestes momentos a oração é muito importante. Rezemos pelos defuntos, por todos os afetados pelo Covid-19, pelos funcionários de saúde, os que ficam sem trabalho, etc… Nesta quaresma estamos num tempo propício para nos pormos com infinita confiança nas mãos do Senhor Jesus, da Virgem Maria e de São José, nosso protetor.
Oração que o Papa rezou diante de Nossa Senhora do Divino Amor e que nos anima a todos a rezar nesta situação: Link video
O 1º Congresso Internacional da Pastoral dos Idosos, que ocorre de 29 a 31 de janeiro, já começou. Como tantas vezes sublinhou o Santo Padre, os idosos são importantes. Foram numerosas as ocasiões em que o Papa Francisco se pronunciou a favor dos velhinhos, da sua importância na Igreja, na família e na sociedade. Tal observa-se nos gestos que vemos nestas imagens.
Antes de fazer a Visita Apostólica à Tailândia e ao Japão, confiou-se à oração dos velhinhos da nossa casa de Roma. No dia 19 de novembro, durante a manhã, um grupo de 8 residentes, acompanhados por uma Irmãzinha, foram até à residência papal, em Santa Marta, onde foram acolhidos pelo Papa Francisco de modo muito amável. Foi nessa visita que este pediu aos velhinhos que rezassem por ele. Quando voltaram para casa, os velhinhos estavam felizes por terem estado com o Papa a sós, por terem rezado com ele e por ele.
O 1º Congresso da Pastoral dos Idosos, que tem lugar em Roma no dia 29 a 31 de janeiro, tem o objetivo de refletir sobre “A riqueza dos anos” e divide-se em três sessões: “A Igreja ao lado dos idosos”, “A família e os idosos” e a “A vocação dos idosos”. Este encontro mostra-se essencial quando nos deparamos com o lugar que o idoso tem atualmente na sociedade, um lugar de esquecimento e de “peso” para os demais. Este “peso” para muitos está relacionado com a aparente inutilidade dos mais velhos, quando esta é comparada com o ritmo apressado e o desenvolvimento que a sociedade vai ganhando. É, também, sobre este tema que o Congresso quer tratar, pois, mais do que nunca, é necessário abordar estas questões e ter uma maior preocupação para com os velhinhos. Deste modo, ao olhar pelos mais indefesos, a Igreja mostra novamente o seu carisma misericordioso.
Como é dito pelo presidente do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida na notícia “Vaticano: Cardeal Tolentino Mendonça vai ser orador no I Congresso da Pastoral dos Idosos”, os velhinhos devem ser os protagonistas, principalmente da Igreja, devido à forte experiência de vida que têm e não devem ser esquecidos ou postos de lado. O protagonismo que devem ter deve-se sobretudo ao conhecimento da fé que têm, que necessita ser passado e alimentado pelas gerações mais recentes.
Com isto, foi anunciado na notícia que haverá “a criação de um novo departamento que vai tratar “permanentemente o cuidado pastoral dos idosos nas relações com as conferências episcopais”, também à luz do que resultar do Congresso. ” Este assunto vai ser sobretudo analisado pelo Cardeal Tolentino Mendonça, sob o tema “A vocação das pessoas idosas na Igreja”. Este é um dos oradores do Congresso, que conta com 550 pessoas de 60 países diferentes.
Da casa de Lisboa as Irmãzinhas contam-nos como viveram esta jornada de grande festa:
Duas jovens quiseram passar connosco a festa de Santa Joana Jugan. No primeiro dia, participaram com as Pessoas Idosas numa exposição sobre Joana Jugan: um resumo da sua vida, como preparação para a sua festa, e viram um filme em banda desenhada.
Na véspera, fez-se na Capela uma vigília de oração. Esse momento de oração teve como tema seis frases de Santa Joana e um pequeno texto para rezarmos e o interiorizarmos na presença do Senhor e a cada frase uma Pessoa Idosa levava e deponha aos pés da imagem de Santa Joana Jugan uma pequena vela, com ajuda duma Irmãzinha. A imagem de Santa Joana Jugan estava bem ornamentada com flores e velas. A vigília prolongou-se com o terço meditado, confiando a Maria toda a Congregação e, de seguida rezavam-se as primeiras Vésperas. Algumas pessoas amigas e vizinhas vieram rezar connosco.
No dia 30 de Agosto dia da festa litúrgica de Santa Joana Jugan, foram muitas as pessoas amigas, associados e voluntários que participaram na celebração da Eucaristia. Depois pelas 15h e 30 tivemos uma tarde recreativa com o jogo de Joana Jugam que foi muito animado. Havia quatro equipas e em cada equipa havia uma Irmãzinha, um bom grupo de Pessoas Idosas, uma jovem e voluntários. As diferentes equipas eram identificadas por um fita vermelha, verde, azul e amarelo. As jovens faziam, como no xadrez, o papel de pião avançando ou recuando em cima do jogo, conforme o número do dado que era lançado por um residente à sua vez. Ao longo do percurso encontrava-se perguntas, tanto bíblicas como sobre a vida de Santa Joana Jugan, que cada equipa tinha de responder e respondiam muito bem. Houve muita animação e todas as equipas queriam ganhar, mais foram os verdes que chegaram à meta final.
Por fim podíamos dizer como Joana Jugan: “Bendito seja Deus!”.
ABRI AS PORTAS A CRISTO, é o tema escolhido para este encontro internacional de jovens que neste momento estão a viver com as Irmãzinhas e Pessoas Idosas em Lisboa.
São várias as atividades que diariamente realizam: o serviço directo aos Residentes, a oração e os encontros fraternos, têm um peso importante, pois estes permitem, tanto aos jovens como as Irmãzinhas participarem da alegria que brota da hospitalidade.
Aqui poderão ver algumas imagens de como as jovens provenientes de Espanha e Portugal vivem estes dias. Isto leva-nos a rezar pela juventude e ao mesmo tempo dar graças a Deus porque o carisma de Santa Joana Jugan mantém-se vivo na Igreja.
DIA 16 – ACOLHIMENTO DOS RESIDENTES
Depois dum descanso bem merecido, iniciou-se o encontro tão esperado pelas jovens como também pelas Residentes e Irmãzinhas. Pela tarde, no salão de festas, os Residentes com trajes típicos da terra lusitana, apresentaram diferentes usos e costumes de algumas regiões. As jovens por sua vez, agradeceram com alguns cantos preparados para esta a ocasião.
DIA 17 de julho.
“Fazer felizes os Velhinhos é tudo…..“ dizia Santa Joana Jugan às noviças. Por isso, neste 2º dia de encontro teve lugar um passeio ao jardim zoológico de Lisboa. Uma alegria para todos, particularmente para aqueles que desfrutam com os animais, como podemos ver nas fotos que se seguem.
DIA 18 de julho.
A formação tem um lugar importante nestes dias de encontro. Pela manhã, o dia inicia-se com a oração: meditação, laudes… Mas neste dia concreto, um jovem sacerdote encontrou-se com as jovens para lhes falar e levar a misericórdia de Deus, pela palavra e pelo dom do Sacramento da Reconciliação, para aquelas que o desejavam. A Adoração ao do Santíssimo Sacramento encerrou este dia de oração e encontro com Cristo.
Os encontros comunitários com as irmãzinhas, o encontro intergeracional são duma riqueza inestimável. A alegria vê-se nos rostos.
DIAS 19 e 20 de Julho
Na vida das Irmãzinhas dos Pobres, o peditório faz parte integrante da sua vocação. Seguindo os passos traçados por Santa Joana Jugan, as Irmãzinhas não hesitam em pedir o pão para os seus Pobres. Por isso, nestes dias, uma grande parte do tempo foi dedicado a pedir num supermercado não muito longe da casa de Campolide. Aí as irmãzinhas, colaboradores e jovens encontraram numerosas pessoas dispostas a partilhar dos seus bens em favor das Pessoas idosas. “Quanta gratidão devemos aos nossos benfeitores, sem eles não poderíamos fazer nada!” Dizia a Irmã Maria da Cruz.
DOMINGO 21 de Julho
Este dia foi mais tranquilo; não podemos esquecer que o Domingo, é o Dia do Senhor, e portanto o centro desse dia foi a Eucaristia. Pela manhã depois da hospitalidade, as jovens e as irmãzinhas que estavam mais responsáveis delas, reuniram-se para lerem e partilhar o Evangelho do dia. Alguma das jovens, aproveitando da boa temperatura, passeou algum residente pelo jardim. Terminada a Eucaristia, foi a despedida de duas jovens portuguesas que não podiam ficar todo o tempo do encontro, mas outras duas espanholas chegaram pela noite desse mesmo dia.
Pela tarde viram um filme sobre o perdão. Nesse filme aparecem vários testemunhos de pessoas de diferentes países do mundo que muito sofreram no corpo e na alma e, com a graça de Deus foram capazes de perdoar aqueles que lhes fizeram tanto mal. Em vez de se fecharem em si mesmos, foram capazes de abrir-se à graça e perdoar desde o mais intimo do seu coração. São verdadeiros exemplos de súper heróis.
2ª Feira, 22 de Julho.
Lisboa é uma cidade maravilhosa, com imensos lugares repletos de arte e encanto. Por isso, não podíamos deixar passar esta oportunidade de visitar a capital Lusa.
Evidentemente que a oração, hospitalidade, formação e Eucaristia ocuparam a manhã, e a tarde foi dedicada a esse passeio por Lisboa. Uma maravilha!
TERÇA-FEIRA 23 de Julho.
Este dia foi esperado com ilusão, pois durante a manhã no tempo de formação iriam conhecer melhor Santa Joana Jugan.
Meditando alguma das suas frases, rezá-las em silêncio e partilhar, puderam conhecer melhor a sua alma, a sua vida… Outro tema que sobreveio, foi a salvação das almas através da oração do terço.
Pela tarde teve lugar o jogo da ‘oca’ de Joana Jugan em tamanho natural. Foi um êxito! A maior parte dos Residentes não conhecia este jogo. Havia quatro grupos, cada um com uma cor e com uma jovem como pião. O dado era enorme e os Residentes por turnos, atiravam-no. As perguntas eram sobre o Evangelho e a vida de Joana Jugan. Foi uma tarde muito animada, todos queriam ganhar, como é normal, mas a vitória tocou ao grupo de cor amarela.
QUARTA-FEIRA 24 de Julho
Depois duma manhã calma, alimentada pela oração e a hospitalidade, chegou a tarde bem movimentada.
Neste dia celebram-se os aniversários dos Residentes com um lanche preparado pelas jovens e a ajuda das irmãzinhas, crepes, que por certo estavam uma delícia.
Os Residentes estavam felicíssimos! Apreciam tanto os crepes, que alguns chegaram a comer três o quatro. Por outro lado as jovens estavam radiantes por os terem elas mesmas preparado. Esta mesma tarde, chegou outra jovem proveniente do Porto.
A tarde terminou com a oração do terço e as Vésperas. E com o salmista dissemos: “É bom dar graças ao Senhor.”
QUINTA-FEIRA 25 de Julho
Os dias avançavam e aproximava-se a peregrinação a Fátima, que se realizou no sábado seguinte. Por este motivo, durante a formação deste dia, aprofundámos a Mensagem de Fátima para assim a conhecer melhor e aproveitar ao máximo do dia da peregrinação.
Pela tarde, outra peregrinação, desta vez o Santuário de Cristo Rei.
Aí, jovens e irmãzinhas deixámo-nos abraçar pelo Amor Misericordioso de Cristo. As imagens dizem mais que as palavras.
SEXTA-FEIRA 26 de Julho
A formação deste dia, foi um encontro onde predominaram as perguntas. As jovens expuseram as suas inquietações, dúvidas, deram as suas opiniões, etc…. Foi um bom intercâmbio de ideias realizado num diálogo sereno e familiar.
Pela tarde, sem esperarmos, veio um periodista de Vatican News. Ao ter conhecimento de que estávamos realizando este encontro, quis entrevistar as jovens e algumas irmãzinhas sobre o encontro e a Congregação. A notícia foi publicada alguns dias depois, e está disponível na web.
Como era o dia dos avós (São Joaquim e Santa Ana), preparámos um lanche ajantarado no jardim. A música portuguesa e alguns bailes não faltaram. O tempo estava esplêndido e os Residentes desfrutaram muito.
SÁBADO 27 de Julho
Este dia de peregrinação a Fátima, era o mais esperado! Saímos às 9h e chegámos para a Missa das 11h na Basílica da Santíssima Trindade. Uma Missa solene, já que coincidiu com a peregrinação anual da família religiosa dos Combonianos. Três irmãzinhas da casa do Porto reuniram-se ao grupo neste dia.
Terminada a Eucaristia, visitámos a Basílica do Rosário, aí junto aos túmulos dos pastorinhos, confiámos todas as intenções. Depois do almoço fraterno dirigimo-nos para Aljustrel para visitar as casas dos pastorinhos. Aqui tivemos a oportunidade de cumprimentar a sobrinha de Lúcia, sempre disponível para acolher os peregrinos e rezando continuamente o terço. Fomos também aos Valinhos, lugar onde o anjo deu a comunhão aos pastorinhos. Durante o trajecto rezámos o terço, cantámos… e regressámos ao Santuário. Houve um tempo livre em que cada uma podia utilizá-lo como quisesse: rezar, adoração ao Santíssimo, comprar alguma recordação etc..
Algumas jovens percorreram de joelhos o trajecto que vai desde a Cruz até à capelinha. Duas delas fizeram-no em nome da sua avó que tinha feito uma promessa e por razões de saúde não a podia cumprir.
Como havia que repor as forças, juntámo-nos de novo para comer algo e partir para a Capelinha a fim de participar no terço e procissão das velas. Esta oração com tantos peregrinos e de tantas nacionalidades, impressionou muito as jovens. Foi um dia inesquecível para todas. Nossa Senhora de Fátima interceda por nós.
DOMINGO 28 de Julho
Depois do dia anterior tão intenso, passado junto a Nossa Senhora, chegámos ao Domingo, dia do Senhor. Este foi um dia mais de descanso.
Pela tarde diante do Santíssimo Sacramento exposto, puderam adorar e dar graças ao Senhor por estes dias tão bons e que estavam a chegar ao fim.
Os encontros comunitários e a atenção aos Residentes, tiveram sempre um lugar importante no decorrer destes dias.
SEGUNDA-FEIRA 29 de Julho
Dia após dia, este encontro vivido com tanta intensidade, chegava ao final. Este foi um dia de balanço e despedida. Pela manhã, durante a formação habitual, as jovens puderam meditar e pensar sobre os dias passados e sobre as graças que receberam da parte do Senhor.
Pela tarde, tiveram tempo livre, pois queriam preparar algo para dar aos residentes, empregadas e irmãzinhas em agradecimento. Preparam uns postais em forma de coração com uma frase.
Um momento de oração diante do Santíssimo Sacramento, para agradecer a Deus estes dias passados juntas, e ao mesmo tempo agradecer também tantas graças recebidas. A exortação apostólica do Papa Francisco aos jovens “Cristo vive” foi o fio condutor deste tempo de oração.
Durante o jantar dos Residentes, as jovens passaram pelos refeitórios deles, cantando e despedindo-se de todos. Foi um momento emocionante, as lágrimas saltavam dos olhos de alguns Residentes, e das jovens nem falar…
O encontro com a comunidade e o jantar no jardim, seguido da oração de Completas concluiu estes dias tão maravilhosos.
CONTINUARÁ…
Sim, continuará porque estes dias foram como uma semente que cai em terra e dá fruto. Sem saber como, o que se semeou dá fruto com a Graça de Deus.
A Radio Vaticano chegou ao encontro de jovens que está a decorrer no lar das Irmãzinhas dos Pobres em Lisboa, Campolide. É bom dar boas noticias neste nosso mundo tão sediento de bem!
Por isso estas jovens querem partilhar com todas as pessoas a sua alegria de poder oferecer um tempo de suas ferias com os velhinhos por causa da Fe em Cristo.
Este verão as Irmãzinhas dos Pobres, organizam em Lisboa um encontro de jovens, de 15 a 30 de Julho.
“ABRI AS PORTAS A CRISTO”. Este convite ressoará ao longo dos dias do encontro. Serão dias inesquecíveis!
Uma oportunidade que poderás viver na: ajuda às Pessoas idosas, formação, oração, fraternidade e peregrinação a Fátima.
Contacta com a Irmãzinha Silvia:
cdad-lisboa.idp@alfaexpress.net
00351 – 21 380 73 80
O Papa Francisco oferece-nos uma catequesis sobre o Triduo Pascal!
Amados irmãos e irmãs, bom dia!
QUINTA FEIRA SANTA
Amanhã é Quinta-Feira Santa. De tarde, com a Santa Missa «na ceia do Senhor», terá início o Tríduo Pascal, morte e ressurreição de Cristo, que é o ápice de todo o ano litúrgico e também ponto culminante da nossa vida cristã.
O Tríduo inicia com a comemoração da Última Ceia. Jesus, na vigília da sua paixão, ofereceu ao Pai o seu corpo e o seu sangue sob as espécies do pão e do vinho e, oferecendo-os como alimento aos Apóstolos, ordenou-lhes que perpetuassem a oferenda em sua memória. O Evangelho desta celebração, recordando o lava-pés, expressa o mesmo significado da Eucaristia sob outra perspectiva. Jesus — como um servo — lava os pés de Simão Pedro e dos outros onze discípulos (cf. Jo 13, 4-5). Com este gesto profético, Ele exprime o sentido da sua vida e da sua paixão, como serviço a Deus e aos irmãos: «De facto, o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir» (Mc 10, 45).
Isto aconteceu também com o nosso Baptismo, quando a graça de Deus nos lavou do pecado e nos revestimos de Cristo (cf. Cl 3, 10). Isto acontece todas as vezes que repetimos o memorial do Senhor na Eucaristia: fazemos comunhão com Cristo Servo para obedecer ao seu mandamento, o de nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou (cf. Jo 13, 34; 15, 12). Se recebermos a sagrada Comunhão sem estar sinceramente dispostos a lavar-nos os pés uns aos outros, não reconhecemos o Corpo do Senhor. É o serviço de Jesus que se doa a si mesmo, totalmente.
E, depois de amanhã, na liturgia da Sexta-Feira Santa meditamos sobre o mistério da morte de Cristo e adoramos a Cruz. Nos últimos momentos de vida, antes de entregar o espírito ao Pai, Jesus disse: «Tudo está consumado» (Jo 19, 30). Que significa esta palavra? Jesus que diz: «Tudo está consumado»? Significa que a obra de salvação está completada, que todas as Escrituras encontram o seu pleno cumprimento no amor de Cristo, Cordeiro imolado.
No decorrer dos séculos há homens e mulheres que com o testemunho da sua existência reflectem um raio deste amor perfeito, pleno, incontaminado. Apraz-me recordar uma testemunha heróica dos nossos dias, padre Andrea Santoro, sacerdote da diocese de Roma e missionário na Turquia. Alguns dias antes de ser assassinado em Trebisonda, escrevia: «Estou aqui para habitar no meio deste povo e permitir que Jesus o faça emprestando-lhe a minha carne… Só nos tornamos capazes de salvação oferecendo a própria carne. O mal do mundo deve ser carregado e o sofrimento partilhado, absorvendo-o na própria carne até ao fim, como fez Jesus» (A. Polselli, Padre Andrea Santoro, Le eredità [As heranças], Città Nuova, Roma 2008, p. 31). Este exemplo de um homem do nosso tempo, e de muitos outros, nos amparem na oferenda da nossa vida como dom de amor aos irmãos, à imitação de Jesus. E também hoje há tantos homens e mulheres, verdadeiros mártires que oferecem a sua vida com Jesus para professar a fé, unicamente por este motivo. Trata-se de um serviço do testemunho cristão até ao sangue, serviço que Cristo nos prestou: redimiu-nos até ao fim. E é este o significado daquela palavra «Está completado». Que bonito que será que nós, no fim da nossa vida, com os nossos erros, pecados, e também com as nossas boas acções, com o nosso amor ao próximo, possamos dizer ao Pai como Jesus: «Está completado»; não com a perfeição com que Ele o disse, mas dizer: «Senhor, fiz tudo o que podia. Está completado». Adorando a Cruz, olhando para Jesus, pensemos no amor, no serviço, na nossa vida, nos mártires cristãos, e também nos fará bem pensar no fim da nossa vida. Nenhum de nós sabe quando será, mas podemos pedir a graça de poder dizer: «Pai, fiz o que pude. Está completado».
O Sábado Santo é o dia no qual a Igreja contempla o «repouso» de Cristo no túmulo depois do combate vitorioso da cruz. No Sábado Santo a Igreja, identifica-se mais uma vez com Maria: toda a sua fé está reunida nela, a primeira e perfeita discípula, a primeira e perfeita crente. Na obscuridade que envolve a criação, ela permanece sozinha a manter acesa a chama da fé, esperando contra qualquer esperança (cf. Rm 4, 18) na Ressurreição de Jesus.
E na grande Vigília Pascal, na qual ressoa de novo o Aleluia, celebramos Cristo Ressuscitado centro e fim da criação e da história; vigiamos cheios de esperança na expectativa da sua nova vinda, quando a Páscoa terá a sua plena manifestação.
Às vezes a escuridão da noite parece penetrar na alma; outras vezes pensamos: «agora já não há nada a fazer», e o coração não encontra mais a força para amar… Mas precisamente naquela escuridão Cristo acende o fogo do amor de Deus: um clarão rasga a obscuridade e anuncia um novo início, algo começa na escuridão mais profunda. Nós sabemos que a noite é «noite funda», é mais escura pouco antes que comece o dia. Mas precisamente naquela escuridão é Cristo que vence e que acende o fogo do amor. A pedra do sofrimento está afastada cedendo o lugar à esperança. Eis o grande mistério da Páscoa! Nesta santa noite a Igreja entrega-nos a luz do Ressuscitado, para que em nós não haja mais a lamentação de quem diz «agora já não…», mas a esperança de quem se abre a um presente cheio de futuro: Cristo venceu a morte, e nós com Ele. A nossa vida não termina diante da pedra de um sepulcro, a nossa vida vai além com a esperança em Cristo que ressuscitou precisamente daquele sepulcro. Como cristãos somos chamados a ser sentinelas da manhã, que sabem distinguir os sinais do Ressuscitado, como fizeram as mulheres e os discípulos que acorreram ao sepulcro na alvorada do primeiro dia da semana.
Amados irmãos e irmãs, nestes dias do Tríduo Santo não nos limitemos a comemorar a paixão do Senhor, mas entremos no mistério, façamos nossos os seus sentimentos, as suas atitudes, como nos convida a fazer o apóstolo Paulo: «Tende em vós os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus» (Fl 2, 5). Então a nossa será uma «feliz Páscoa».
Esta SEMANA SANTA conec†a-te com CRISTO!!
A ti JOVEM, as Irmãzinhas dos Pobres oferecem-te a possibilidade de viver esta Semana Santa unida a Cristo na oração e no serviço directo às Pessoas Idosas.
Onde? Em Lisboa.
Contacta! Informa-te na casa das Irmãzinhas. Se preferes, podes contactar com a Irmãzinha Silvia.
Tel. 21 380 73 80 Email: cdad-lisboa.idp@alfaexpress.net